Atualizado em 29/08/2025
Líder em contraceptivos na América Latina, farmacêutica marca presença no maior evento da ginecologia no Brasil com uma pauta central: ampliar o acesso de mulheres a informações e métodos de planejamento familiar
Em parceria com a ONG Nação Valquírias e médicos ginecologistas, a União Química Farmacêutica promoverá um encontro inédito dentro do congresso, unindo ciência, responsabilidade social e inovação tecnológica para discutir soluções que reduzam a alta taxa de gestações não planejadas no país – que representam 65,7% dos casos no estado de São Paulo.
“Nosso papel vai além de liderar o mercado de contracepção. Queremos estar próximos da comunidade médica, fomentando debates e oferecendo ferramentas concretas para ampliar o acesso e a informação sobre contracepção segura e efetiva, especialmente para mulheres em situação de vulnerabilidade social”, afirma Rosangela Alcatrão, diretora da unidade de negócio de prescrição da União Química, a Genom.
Um estudo do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, revela que seis em cada dez mulheres (65,7%) no estado de São Paulo, com idades entre 18 e 49 anos, afirmaram já ter tido uma gravidez não planejada.
Uma outra pesquisa realizada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), aponta que a gravidez na adolescência ocorre com maior frequência entre as meninas com menor escolaridade, menor renda e menor acesso a serviços públicos. Quando não planejada, a gravidez leva à interrupção dos estudos, menores chances de empregabilidade ou ainda à saída em trabalhos com baixa remuneração.
“Sabemos que existe uma prevalência muito maior de pacientes que engravidam sem planejamento. Na região Norte, um trabalho de 2020 e publicado em 2021, mostrou que 95% das pacientes internadas em um hospital universitário de Manaus não tinham planejado a gestação. São números alarmantes de um problema de saúde pública”, explica a Dra. Mariana Morimoto, ginecologista e professora, parceira da Genom-União Química. Para a especialista, a questão revela um problema social, como a falta de acesso à contracepção e a falta de informações sobre o tema, ainda cercada de mitos e tabus.
O primeiro encontro entre União Química, a Ong Nação Valquírias e a comunidade médica ocorre durante o maior congresso da categoria, no 30º Sogesp, em uma arena de debates apenas com médicos especialistas em saúde feminina.
A iniciativa integra a campanha “O Poder que Muda Tudo”, lançada pela União Química para reforçar o protagonismo da mulher na decisão sobre seu planejamento familiar. Neste ano, o foco também se estende a comunidades periféricas, onde os desafios de acesso à saúde e à informação são maiores.
“Planejamento familiar é direito. Negar atendimento ginecológico de qualidade às mulheres pobres é perpetuar a desigualdade social. A pobreza feminina tem suas âncoras e a falta de planejamento familiar é uma delas, porque nem sempre essa falta nasce do descuido da mulher. Ela nasce, muitas vezes, da falta de atendimento ginecológico de qualidade. Sem acesso, milhões de mulheres não conseguem prevenir gestações indesejadas, cuidar de sua saúde reprodutiva ou até mesmo entender o próprio ciclo”, esclarece Amanda Oliveira, da ONG Nação Valquírias.
Além de sua presença no mercado privado, a União Química participa há anos de programas de saúde do Governo Federal, distribuindo gratuitamente contraceptivos orais pelo SUS.
A influência da tecnologia
Há um ano, a União Química deu um passo pioneiro no mercado farmacêutico brasileiro e lançou a primeira Inteligência Artificial da indústria farmacêutica: Ane, a primeira inteligência artificial desenvolvida com foco exclusivo na saúde feminina e no entendimento acessível sobre dúvidas de contracepção oral. Qualquer paciente consegue interagir com a Ane para esclarecer dúvidas sobre o método, o uso, contraindicações, entre outros temas. A iniciativa foi desenvolvida por um time multidisciplinar com ginecologistas, farmacêuticos e engenheiros de dados, para que tanto a linguagem, quanto as informações fossem precisas e dialogassem de forma simples, amigável e descomplicada com a mulher.
“A contracepção ainda é cercada de mitos, como a ‘hormônio fobia’, o medo dos fenômenos tromboembólicos ou outras ideias equivocadas sobre a utilização de medicamentos. Porém, uma gravidez precoce impacta todo um ecossistema de saúde, e os custos são muito mais altos do que fazer uma contracepção efetiva e segura, inclusive na rede pública”, finaliza Dra. Mariana.
Sobre a ONG Nação Valquírias
A Nação Valquírias é uma organização social que cria soluções sistêmicas e regenerativas para a quebra do ciclo de pobreza feminina em suas três dimensões: Econômica, Emocional e Espiritual. Apoiadas pela ONU é representada pela Empreendedora Social Amanda Oliveira e pretendem atingir 1 milhão de meninas e mulheres até 2030. O Consultório de Superação da Pobreza Feminina é um dos seus principais programa de Impacto Social e traz diagnóstico precisos com laudos que se conectam ao tema da contracepção, devido aos impactos de uma gravidez não planejada na vida de adolescentes e mulheres brasileiras
Sobre a União Química
Com capital 100% nacional e com 88 anos de história, o Grupo União Química se posiciona entre as maiores farmacêuticas brasileiras e líder em contraceptivos orais na América Latina. A estrutura está definida em cinco unidades de negócios: Farma (OTCs, Marcas e Genéricos), Genom (Prescrição Médica), Hospitalar (Hospitais Públicos e Privados), Agener Saúde Animal e Outsourcing para grandes empresas nacionais e multinacionais.
O Grupo União Química possui um dos maiores complexos industriais do mercado, com nove plantas e um centro de distribuição que atendem com excelência às normas nacionais e internacionais de produção e distribuição de medicamentos. A fábrica Bthek (DF) se dedica à pesquisa, ao desenvolvimento e à comercialização de produtos biológicos.