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Atualizado em 30/07/2025
O herpes zoster é uma doença viral que pode acometer qualquer pessoa que tenha tido varicela (catapora) no passado.
De acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), um em cada três adultos poderá manifestar o herpes zoster em algum momento da vida.
No Brasil, estima-se que mais de 94% da população adulta pode ser portadora do vírus causador do herpes zoster.
Neste artigo, explicaremos o que é o herpes zoster, seus sintomas, formas de transmissão, tratamento e prevenção. Abordaremos ainda a importância da vacina e como a doença pode ser evitada.
Se você tem mais dúvidas sobre essa condição, continue a leitura para entender melhor como proteger sua saúde.
O herpes zoster, também conhecido como cobreiro, é uma infecção viral que geralmente afeta pessoas adultas ou aquelas com o sistema imunológico enfraquecido. A infecção é causada pela reativação do vírus varicela zoster, o mesmo que causa a catapora.
Após a pessoa ter catapora, o vírus permanece “adormecido” no organismo, alojado na raiz dos nervos, e pode ser reativado anos depois quando ocorre queda da imunidade por qualquer motivo.
O herpes zoster se manifesta como uma erupção cutânea dolorosa, caracterizada por pequenas bolhas (vesículas) na pele que seguem o trajeto das raízes nervosas, por exemplo, no trajeto de um nervo intercostal.
As lesões surgem em uma faixa estreita, muitas vezes nas costas, peito ou rosto, e são acompanhadas de dor intensa, que pode durar mesmo após o desaparecimento das bolhas.
É importante ressaltar que o herpes zoster não é o mesmo que o herpes oral ou genital, e não é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST).
O herpes zoster é causado pela reativação do vírus varicela-zoster, que fica latente no corpo após uma pessoa ter tido catapora.
Esse vírus pode ser reativado quando o sistema imunológico está enfraquecido, seja pelo avançar da idade, por doenças como o HIV, ou por tratamentos que reduzem a imunidade, como quimioterapia e imunossupressores.
Além disso, fatores emocionais, como estresse intenso, traumas emocionais e ansiedade, também podem desencadear a reativação do vírus. Especialistas indicam que o impacto emocional pode enfraquecer o sistema imunológico, facilitando a ativação do vírus latente.
De acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), um em cada três adultos pode desenvolver herpes zoster ao longo da vida.
No Brasil, entre 2015 e 2024, o país registrou mais de 300 mil casos de varicela, alertando para as consequências da não vacinação das crianças.
As pessoas com maior risco de desenvolver herpes zoster são:
Os principais sintomas do herpes zoster incluem:
O herpes zoster ocorre quando o vírus da catapora (varicela zoster), que permanece latente no organismo após a infecção inicial, é reativado. Por isso, não é possível contrair herpes zoster diretamente de outra pessoa com a doença.
Quem já teve catapora não desenvolve herpes zoster pelo contato com alguém infectado. O problema surge da reativação do vírus já presente no corpo.
No entanto, o vírus varicela zoster pode ser transmitido de uma pessoa com herpes zoster para alguém que nunca teve catapora. Nesse caso, o contato com as lesões pode levar ao desenvolvimento de catapora, e não de herpes zoster.
A partir daí, o vírus permanece dormente e, anos depois, pode reativar-se como herpes zoster, especialmente em situações de queda da imunidade.
A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com as lesões cutâneas, sendo o período contagioso o intervalo entre 1 a 2 dias antes do aparecimento das erupções até que as feridas sequem e formem crostas.
Após um episódio de herpes zoster podem ocorrer algumas complicações, sendo a Neuralgia pós-herpética (NPH) a mais comum, afetando até 30% dos pacientes. A condição é caracterizada pela dor persistente, às vezes por meses, ao longo do trajeto do nervo onde a erupção cutânea ocorreu.
Outras possíveis complicações são:
Embora sejam mais raras, também há o risco de complicações no sistema nervoso central e periférico e até complicações cardiovasculares.
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O diagnóstico de herpes zoster é, em geral, clínico, ou seja, realizado com base nos sinais e sintomas apresentados e na avaliação médica.
Pacientes com dor em faixa em apenas um lado do corpo, seguida do aparecimento das bolhas características (localizadas em um dermátomo) têm o diagnóstico confirmado.
Em casos raros, os médicos podem solicitar exame específico, embora isso não seja comum, pois quando as lesões seguem o padrão típico, o diagnóstico é evidente.
É essencial procurar um médico imediatamente ao suspeitar de herpes zoster, já que o tratamento é mais eficaz quando iniciado cedo e pode evitar complicações.
O herpes zoster não tem cura definitiva, pois o vírus que causa a doença, o varicela-zoster, permanece no organismo de forma latente após a infecção inicial por catapora.
No entanto, o tratamento pode controlar a doença, aliviando os sintomas e reduzindo as chances de complicações como a neuralgia pós-herpética.
Com o uso de antivirais e medicamentos para aliviar a dor, é possível reduzir a gravidade da infecção e acelerar a recuperação, mas o vírus em si continua presente no corpo.
O vírus varicela-zoster, que causa tanto a catapora quanto o herpes zoster, permanece adormecido no organismo após a primeira infecção.
Quando reativado, o herpes zoster costuma durar entre 2 a 4 semanas, podendo os sintomas serem abreviados se tratados precocemente.
A dor, no entanto, pode persistir em alguns casos, como no caso da neuralgia pós-herpética.
Em geral, a reativação do vírus ocorre uma única vez na vida, mas sim, é possível, em determinadas situações que cursam com queda da imunidade.
A ocorrência de surtos múltiplos é rara, com menos de 6% das pessoas apresentando mais de um episódio, segundo dados da Harvard Medical School. Embora seja possível, o risco de ter mais de um surto de herpes zoster é muito baixo.
Existe uma forma eficaz de prevenir o herpes zoster: a vacina. Ela é recomendada para pessoas com mais de 50 anos e pode reduzir o risco de recorrência da doença em 70 a 90% dos casos.
Além da vacinação, é importante adotar cuidados ao entrar em contato com uma pessoa infectada, como:
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No Brasil, a principal vacina contra a herpes zoster é a Shingrix, uma vacina recombinante recomendada para:
A Shingrix oferece proteção por cerca de 10 anos e pode ser aplicada em pessoas que já tiveram herpes zoster anteriormente. Para quem nunca teve catapora,principalmente as crianças, a vacina contra varicela (catapora) deve ser administrada primeiro.
Quem já teve herpes zoster deve esperar 6 meses após o episódio para receber a vacina Shingrix, e quem foi vacinado com Zostavax (imunizante anterior e agora descontinuado no Brasil) deve aguardar um intervalo de 2 meses antes de tomar a Shingrix.
Até então, a vacina só pode ser encontrada e adquirida na rede privada de saúde. No entanto, o Ministério da Saúde iniciou o processo de incorporação da vacina ao SUS e a expectativa é que ela seja disponibilizada na rede pública até 2026.
Quando alguém está com herpes zoster, é importante tomar alguns cuidados para evitar complicações e transmissão do vírus, além de garantir uma recuperação mais tranquila:
O tratamento do herpes zoster é realizado principalmente com medicamentos antivirais por via oral e tópica.
Esses antivirais ajudam a amenizar a disseminação viral e a reduzir o risco de complicações, como a neuralgia pós-herpética.
Além dos antivirais, o tratamento da dor também é fundamental, já que a infecção afeta algum nervo responsável pelas sensações da área onde as lesões aparecem.
A inflamação decorrente da infecção causa dor intensa e requer o uso de analgésicos e outros medicamentos para o controle da dor.
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Herpes zoster é uma infecção causada pela reativação do vírus da catapora, que gera sintomas como erupção cutânea dolorosa e, em alguns casos, tem como consequência a neuralgia pós-herpética.
Embora não tenha cura, o tratamento com antivirais ajuda a reduzir a severidade dos sintomas e o risco de complicações.
Além disso, a vacinação é uma excelente forma de prevenir a doença, especialmente para pessoas com mais de 50 anos ou com o sistema imunológico enfraquecido.
Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, menor o risco de complicações. Converse com seu médico.
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Referências bibliográficas: