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Como os hormônios femininos afetam sua energia, pele e bem-estar

Atualizado em 07/08/2025

Os hormônios femininos ditam o ritmo do seu corpo, e quando eles desregulam, a vida vira uma montanha-russa.

Cólica incapacitante, TPM que derruba seu astral, acne persistente mesmo depois da adolescência, ciclos irregulares ou aquela fadiga inexplicável…

A verdade é que tudo isso costuma ser sinal de que seus hormônios precisam de atenção.

Mas relaxa, você não precisa sofrer sem entender o que acontece dentro do seu corpo.

Neste texto, vamos desvendar como esses mensageiros químicos trabalham, do estrogênio que cuida da sua pele e humor, até a progesterona que traz equilíbrio emocional. 

Além disso, vamos explicar desde as mudanças na gravidez até os cuidados em cada fase da vida.

Prepare-se para se conhecer melhor e descobrir quando vale a pena buscar ajuda profissional por conta da sua saúde hormonal.

O que são hormônios femininos?

Hormônios femininos são substâncias produzidas naturalmente pelo corpo da mulher que ajudam a regular várias funções importantes, como o ciclo menstrual, a fertilidade, o humor e até a saúde da pele e dos ossos.

Os principais são o estrogênio e a progesterona, mas a testosterona (sim, as mulheres também têm!) também entra nessa dança.

Por exemplo, na TPM, quando a progesterona cai, é comum sentir mais irritação ou cansaço. Não é drama, é química!

Outro exemplo é o estrogênio, aquele hormônio que, na puberdade, faz os seios crescerem e prepara o corpo para a menstruação. Sem ele, nada disso aconteceria.

Principais hormônios femininos e suas funções

Os principais hormônios femininos são estrogênio e progesterona.

Abaixo, entenda mais sobre suas funções.

Estrogênio

O estrogênio é um dos hormônios femininos mais conhecidos e atua em várias frentes no corpo da mulher.

Ele participa do desenvolvimento das características femininas, como o crescimento dos seios e o afinamento da cintura na puberdade.

Também ajuda a manter a pele mais firme, o cabelo saudável e a lubrificação natural da vagina. 

Durante o ciclo menstrual, ele aumenta até a ovulação e prepara o útero para uma possível gravidez.

Mas quando está em baixa, é comum sentir ondas de calor, ressecamento vaginal e alterações de humor, principalmente quando a mulher está chegando na menopausa.

É como se fosse o “hormônio do brilho feminino”.

Progesterona

A progesterona entra em cena depois da ovulação e é conhecida por preparar o corpo para uma gravidez.

Isso porque, se o óvulo for fecundado ela ajuda a manter o útero receptivo. Se não, ela cai e vem a menstruação.

Além disso, entre os hormônios femininos, ela tem um efeito calmante porque muitas mulheres relatam sentir mais sono ou estarem mais introspectivas nessa fase do ciclo.

Por isso, também é chamada de “hormônio da tranquilidade”.

Na gravidez, a progesterona continua seu trabalho firme e forte para manter tudo equilibrado no corpo da mãe.

É como uma guardiã silenciosa, que cuida de tudo nos bastidores.

FSH e LH

Esses dois trabalham em dupla e são produzidos pela hipófise, uma glândula que fica no cérebro, existindo tanto no homem quanto na mulher.

O FSH (hormônio folículo-estimulante) estimula o amadurecimento dos óvulos no ovário.

Já o LH (hormônio luteinizante) é o responsável por “avisar” quando é hora de liberar o óvulo, ou seja, ele desencadeia a ovulação.

Quando tudo funciona direitinho, o ciclo menstrual segue seu curso natural.

Mas se esses hormônios femininos estão desregulados, é comum haver dificuldade para engravidar ou ciclos muito bagunçados. 

Vamos definir esses dois como os maestros da orquestra hormonal feminina.

Prolactina

A prolactina é conhecida por sua função principal: estimular a produção de leite durante a amamentação. 

Mas o que muita gente não sabe é que ela também interfere no ciclo menstrual e na libido.

Quando seus níveis estão elevados, fora do período da gestação ou do pós-parto, ela causa ausência de menstruação e até a produção de leite.

Isso acontece, por exemplo, em situações de muito estresse.

Ou seja, entre os hormônios da mulher, este não cuida só do leite, mas também manda sinais importantes sobre o equilíbrio do corpo.  

Testosterona

A testosterona é o mesmo hormônio presente tanto em homens quanto em mulheres, a diferença está na quantidade.

Então, o termo “testosterona feminina”, que costuma ser usado por muitas pessoas, é incorreto.

Enquanto os homens produzem muito mais testosterona (graças aos testículos), as mulheres têm doses menores desse hormônio, mas essenciais, vindas dos ovários e das glândulas adrenais.

Na prática, em mulheres, ela é a responsável pela libido, pela disposição e até pela manutenção da massa muscular e óssea.

Sem ela, é comum rolar falta de energia, queda na vontade sexual e até dificuldade para ganhar músculos.

Mas atenção: a prescrição de testosterona só deve ser feita com evidências médicas e em casos muito específicos, como no tratamento do transtorno do desejo sexual hipoativo em mulheres pós-menopausa.

E mesmo nesses casos, somente após uma avaliação rigorosa que descarte outras possíveis causas da condição.

Quem reforça isso é a presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Dra. Maria Celeste Osório Wender:

“Não existe benefício comprovado isento de riscos do uso de testosterona para fins estéticos, aumento de massa muscular, emagrecimento ou rejuvenescimento. Toda mulher deve procurar um médico qualificado antes de iniciar qualquer terapia hormonal.”

Quer saber como estão seus níveis de testosterona? Um exame de sangue simples, preferencialmente no início do ciclo menstrual, mede o hormônio livre e total.

Se estiver muito baixa, dá pra ajustar com orientação médica e suplementação. Mas nada de fazer isso por conta, viu?

Hormônios da tireoide

Também são muito importantes na saúde feminina, podendo ocorrer tanto excesso (causando agitação, insônia e perda de peso) como diminuição (gerando cansaço excessivo, pele seca, cabelos quebradiços, ganho de peso, problemas de concentração e alterações no ciclo menstrual).

TPM: o que acontece no corpo e na mente da mulher?

A TPM é aquela fase do mês em que o corpo parece virar um campo de batalha dos hormônios femininos, e tudo começa com a queda do estrogênio e da progesterona logo antes da menstruação, que bagunça neurotransmissores como a serotonina (que regula o humor).

O resultado é vontade de chorar por nada, irritação à flor da pele e aquela fome incontrolável por chocolate. E claro, vem os sintomas físicos.

“Algumas mulheres também ficam com seios muito sensíveis, a barriguinha mais inchada, têm mais gases, isso tudo é normal. Esses sintomas aparecem normalmente por volta de sete dias antes da menstruação”, aponta a obstetriz especialista em saúde íntima e CEO da Inciclo, Mariana Betioli, em entrevista à Terra.

Enquanto isso, o cansaço bate forte e a enxaqueca resolve aparecer sem aviso.

Mas é claro que cada mulher sente de um jeito esses efeitos dos hormônios femininos. Tem quem só fique mais sensível, e quem precise até faltar no trabalho.

O segredo é se conhecer: se a sua TPM for muito intensa, vale investigar com um médico.

Afinal, sofrer todo mês não é normal, e dá pra melhorar isso!

Por que sentimos dor de cabeça e dores no corpo?

Esses incômodos muitas vezes vêm da queda brusca de estrogênio antes da menstruação, que afeta os vasos sanguíneos e a produção de substâncias analgésicas naturais.

Neste caso, a retenção de líquido e a inflamação também contribuem, uma vez que pressionam os nervos e músculos.

Já a dor de cabeça costuma ser desencadeada por alterações na serotonina e no fluxo sanguíneo cerebral.

Se for frequente ou intensa, vale investigar, porque pode ser enxaqueca menstrual ou até deficiência de magnésio!

Mudanças de humor e sensibilidade emocional

As mudanças de humor e a sensibilidade emocional que muitas mulheres sentem durante o ciclo menstrual estão ligadas às oscilações dos hormônios femininos que influenciam diretamente neurotransmissores como a serotonina (responsável pelo bem-estar) e o GABA (que acalma).

Quando o estrogênio cai antes da menstruação, a química cerebral desregula, o que deixa a mulher mais irritada, chorosa ou ansiosa.

É como se o cérebro ficasse “desprotegido” contra o estresse, logo, é comum surgir irritação, tristeza repentina, ansiedade e até choro fácil.

Esse é o momento em que pequenas situações do dia a dia parecem mais intensas.

Mas fique tranquila, não é frescura, é biologia! Porém, se os sintomas durarem mais de dez dias, é hora de procurar ajuda médica.

“Se essa irritabilidade está muito exagerada ou a tristeza está muito profunda, isso pode ir além da TPM, pode caracterizar um quadro de TDPM (Transtorno Disfórico Pré-Menstrual), que é uma doença e precisa de tratamento”, revela Mariana.

Mulher de meia-idade sorrindo e se exercitando, simbolizando a fase da menopausa e as mudanças nos hormônios femininos.

Gestação e os hormônios: um turbilhão de mudanças

A gravidez é como uma revolução dos hormônios femininos! Logo no início, o HCG (aquele que o teste detecta) dispara, seguido por uma explosão de estrogênio e progesterona, os responsáveis por preparar o útero, relaxar músculos e até deixar a pele mais viçosa (ou causar aquelas espinhas chatas).

A prolactina entra em cena para preparar as mamas, enquanto a ocitocina (o “hormônio do amor”) ajuda nas contrações do parto e no vínculo com o bebê.

Mas tantas mudanças de hormônios femininos têm efeitos colaterais: enjoos, oscilações de humor, sono excessivo e até aquela famosa “memória de grávida”.

Cada trimestre traz novas adaptações, mas no fim, tudo isso tem um propósito lindo, que é garantir que o bebê se desenvolva com segurança.

Leia também sobre: Vitaminas para gestantes: quais são e como suplementar?

O aumento do estrogênio e progesterona

Durante a gestação, os níveis de estrogênio e progesterona sobem bastante, muito mais do que em qualquer outro momento da vida da mulher.

Aqui, o estrogênio ajuda no desenvolvimento da placenta, aumenta o fluxo sanguíneo no útero e prepara o corpo para o crescimento do bebê.

Já a progesterona tem um papel super importante em manter a gravidez, uma vez que relaxa os músculos do útero e evita contrações precoces.

Além do mais, ela contribui para a sensação de sono, a digestão mais lenta e até o aumento da sensibilidade emocional.

Essas altas hormonais são totalmente naturais e essenciais para que o corpo se adapte à gestação, mesmo que tragam alguns desconfortos pelo caminho.

Alterações físicas e emocionais

As alterações físicas e emocionais na gravidez são causadas, em grande parte, pelas mudanças hormonais intensas que acontecem nesse período. O corpo começa a se transformar:

  • seios sensíveis e inchados (preparação para a amamentação);
  • pele mais oleosa ou com manchas (graças ao estrogênio);
  • cabelo mais cheio (devido à queda reduzida);
  • inchaço nas pernas e pés (retenção de líquido + pressão do útero).

 

No campo emocional, a montanha-russa é intensa, pois em um minuto você está radiante, no seguinte, chorando por um comercial de fraldas.

A culpa é da progesterona, que age no sistema nervoso, e das adaptações do corpo para proteger o bebê.

É normal se sentir mais sensível, cansada ou até com a “cabeça fora do ar”, afinal, você está criando uma vida!

Nossa dica aqui é conversar com outras grávidas ou buscar grupos de apoio que ajudem a perceber que você não está sozinha nessa jornada.

Veja também: Nutrição na gestação: importância e como fazer corretamente

Mulher com o rosto avermelhado e expressão de preocupação, refletindo problemas de pele relacionados aos hormônios femininos.

Como cuidar da saúde hormonal ao longo da vida?

Manter o equilíbrio hormonal é essencial em todas as fases da vida da mulher, da adolescência à menopausa. Aqui vão dicas práticas para você se cuidar:

  • alimentação equilibrada: comer bem é fundamental, então, prefira alimentos naturais, ricos em fibras, gorduras boas e nutrientes, evite ultraprocessados e excesso de açúcar, que causam desequilíbrios hormonais;
  • prática regular de atividade física: exercícios ajudam a regular hormônios femininos como a insulina, o estrogênio e até a testosterona, além disso, liberam endorfinas, que melhoram o humor e reduzem o estresse;
  • sono de qualidade: dormir bem regula a produção de hormônios ligados ao apetite, ao estresse e à regeneração do corpo, e aqui o ideal é manter uma rotina de sono consistente;
  • controlar o estresse: altos níveis de cortisol (hormônio do estresse) atrapalham o funcionamento de vários outros hormônios, e técnicas de respiração, meditação e pausas durante o dia ajudam a reduzir isso;
  • acompanhamento médico regular: consultar o ginecologista ou endocrinologista com frequência é importante para avaliar os níveis hormonais e prevenir desequilíbrios;
  • evitar automedicação: hormônios femininos não são brincadeira e tomar por conta própria gera efeitos indesejados e complicações sérias.

Quando é hora de procurar ajuda profissional?

Se seus sintomas são um obstáculo na sua rotina, é sinal de que algo está  desregulado, então, fique atenta se você nota:

  • ciclos irregulares ou muito dolorosos (menstruações que somem por meses ou cólicas incapacitantes);
  • sintomas intensos de TPM ou menopausa (mudanças de humor brutais, insônia, fogachos que atrapalham seu dia);
  • sinais de desequilíbrio hormonal (queda de cabelo excessiva, acne persistente, perda ou ganho de peso sem causa aparente);
  • dificuldade para engravidar após 1 ano de tentativas (ou 6 meses, se você tem mais de 35 anos).

 

Nestes casos, um ginecologista ou endocrinologista auxilia ao pedir exames específicos para avaliar seus níveis hormonais e indicar o melhor tratamento.

Quanto antes você buscar ajuda, mais fácil será controlar o equilíbrio do seu corpo e garantir qualidade de vida.

Agora você está por dentro de tudo sobre hormônios femininos!

Em resumo, os hormônios femininos são reguladores do corpo da mulher, que comandam desde seu ciclo menstrual até seu bem-estar emocional.

Aqui, neste artigo, vimos que:

  • o estrogênio e a progesterona são dupla essencial para fertilidade, pele e equilíbrio emocional;
  • FSH, LH e prolactina regulam reprodução e amamentação;
  • até a testosterona, em doses mínimas, é vital para energia e libido;
  • gravidez e TPM revelam como essas substâncias moldam corpo e mente.

 

Além disso, reforçamos que cuidar da saúde hormonal exige atenção à alimentação, sono, estresse e acompanhamento médico regular, evitando a automedicação.

E a União Química, com seu compromisso de 80 anos com a saúde da mulher, desenvolve soluções farmacêuticas que acompanham cada fase dessa jornada hormonal.

Nossa vocação é ajudar você a viver com plenitude. Cuide da sua saúde hormonal com consciência!

Agende uma consulta com seu ginecologista para avaliar seus sintomas e conte com a União Química para tratamentos de qualidade.

Seu equilíbrio começa com informação e termina com ação.

E se você busca mais informações sobre a saúde feminina, explore nosso blog para encontrar outros artigos como este.

Fontes

  1. Progesterone – Friend or foe?
  2. The beneficial metabolic actions of prolactin
  3. Female hormones and migraine
  4. Hormones and pregnancy
  5. TPM: saiba como aliviar o desconforto e quando procurar ajuda
  6. Uso de testosterona em mulheres




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