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Atualizado em 01/08/2025
A mastite clínica e subclínica representam duas das maiores preocupações na pecuária leiteira, pois causam impactos visíveis e ocultos na produção.
Enquanto a forma clínica mostra sinais como leite alterado e úbere inflamado, a subclínica age sem sintomas visíveis, pela redução da produção e qualidade do leite sem aviso.
Infelizmente, muitos produtores só percebem o problema quando a conta já está alta: queda na produtividade, perda de bonificação no leite e custos com tratamentos.
Por isso, neste caso, a informação e prevenção é a melhor solução.
Afinal, conhecer essas condições, seus métodos de diagnóstico e formas de controle é o que mantém a saúde do rebanho e a rentabilidade da produção.
Então, bora ficar por dentro?
A seguir, vamos apresentar cada aspecto da mastite clínica e subclínica para ajudar você a proteger sua produção.
Mastite é uma inflamação que afeta as glândulas mamárias das vacas, causada por fungos ou, principalmente, bactérias.
Ela se divide em dois tipos:
A mastite clínica e subclínica exigem atenção uma vez que impactam a saúde do animal e a qualidade do leite.
A mastite clínica apresenta sinais visíveis, como grumos no leite, sangue, leite aguado, além de inchaço, vermelhidão e dor no úbere, enquanto a mastite subclínica não mostra nenhum sinal aparente no leite ou na vaca e só é detectada por testes, como o CMT e a CCS.
Para que você entenda todos os pontos que diferem a mastite clínica e subclínica, abaixo apresentamos uma tabela com detalhes. Confira.
Característica | Mastite Clínica | Mastite Subclínica |
---|---|---|
Presença de sintomas visíveis | Sim. Alterações no leite (grumos, sangue, leite aguado) e, em alguns casos, no úbere (inchaço, vermelhidão, dor). | Não. Não há sinais visíveis no leite nem no úbere. |
Impacto na vaca | Pode apresentar febre, falta de apetite, desidratação e queda na produção, principalmente nos casos graves. | Queda na produção de leite e na qualidade, mas sem alteração visível no animal. |
Frequência nos rebanhos | Menos frequente (5% a 10% dos casos). | Muito mais comum (90% a 95% dos casos). |
Forma de diagnóstico | Observação direta do leite e do úbere. | Testes como CMT, CCS, WMT ou condutividade elétrica. |
Classificação | Leve (só altera o leite), moderada (afeta leite e úbere) e grave (afeta leite, úbere e o estado geral da vaca). | Não se classifica em graus. Pode ser transitória ou crônica. |
Consequências econômicas | Perda de produção durante o tratamento e possível descarte do leite afetado. | Redução constante na produção, perda de qualidade e menor bonificação na venda do leite. |
Tratamento | Direto, baseado nos sinais. | Exige diagnóstico preciso; muitas vezes, o animal pode ser descartado se for um caso crônico. |
Daqui em diante, apresentamos os sintomas e diagnóstico da mastite clínica. Acompanhe.
Entre os sintomas da mastite clínica estão
O diagnóstico da mastite clínica é feito de forma visual, por meio do teste da caneca de fundo preto, que deve fazer parte da rotina da ordenha.
Para fazê-lo, basta descartar os três primeiros jatos de leite de cada teto na caneca e observar se há alterações, como:
Esse método é eficaz para detectar precocemente a mastite clínica, o que permite o tratamento imediato e reduz prejuízos.
Neste tópico, apresentamos a você os sintomas e diagnóstico da mastite subclínica. Veja.
A mastite subclínica é mais difícil de identificar porque não apresenta sinais visíveis no úbere ou no leite (sem inchaço, vermelhidão, grumos ou pus).
Ou seja, a vaca parece saudável, sem febre ou mudanças de comportamento.
Porém, alguns indícios indiretos revelam o problema, como:
O diagnóstico da mastite subclínica precisa de um olhar mais atento, já que ela não apresenta sinais visíveis no leite ou no úbere da vaca.
Então, para diagnosticá-la, são utilizados testes específicos que ajudam a identificar alterações na qualidade do leite, como o CMT, CSS e WMT.
O mais comum é o teste de CMT (California Mastitis Test), feito diretamente na sala de ordenha.
Ele é simples, rápido e de baixo custo, realizado “ao pé da vaca”.
Nesse teste, mistura-se o leite com um reagente azul ou arroxeado.
Se houver alta contagem de células somáticas, o leite forma um gel, o que indica um resultado positivo para mastite subclínica.
Outro método é a CCS (Contagem de Células Somáticas), realizada em laboratório, que avalia precisamente a quantidade de células no leite.
Nele, valores acima de 200 mil células por mililitro já indicam a presença da doença.
Também existe o WMT (Wisconsin Mastitis Test) e a contagem eletrônica de células somáticas, que são ferramentas complementares no monitoramento da saúde do rebanho.
A mastite clínica e subclínica é causada principalmente por bactérias que penetram no úbere, geralmente através do canal do teto.
Neste cenário, fatores como má higiene na ordenha, equipamentos mal higienizados, lesões nos tetos, ambiente sujo e manejo de vacas leiteiras inadequado favorecem a infecção, logo, comprometem a saúde da vaca e a qualidade do leite.
Para mastite clínica leve a moderada, indicam-se antibióticos intramamários, mas em casos graves, associa-se o tratamento intramamário com antibióticos sistêmicos.
Já a mastite subclínica é tratada com antibióticos intramamários durante a lactação ou, em vacas com alta contagem de células somáticas, com terapia de secagem (cefalosporinas e selante de teto).
Alertamos que em infecções crônicas, o descarte pode ser necessário.
No mais, destacamos que em todos os casos, a orientação veterinária é essencial para decisões adequadas.
Para evitar a mastite clínica e subclínica, recomenda-se:
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Ao longo deste conteúdo, mostramos a você os principais aspectos da mastite clínica e subclínica, desde sintomas e diagnóstico até a prevenção e tratamento.
Enquanto a forma clínica apresenta sinais visíveis, como alterações no leite e inflamação no úbere, a subclínica é silenciosa, logo, exige testes como CMT e CCS para sua detecção.
Ambas impactam a saúde do rebanho e a qualidade do leite, o que reforça a necessidade de medidas preventivas, como higiene rigorosa, manejo adequado e monitoramento constante.
E como você viu, a União Química oferece soluções veterinárias inovadoras para o controle e tratamento da mastite, pois aliamos tecnologia e confiança para garantir a saúde animal.
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Referências bibliográficas:
Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa. Como identificar a vaca com mastite em sua propriedade. Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1038822/1/CartilhaMastitecompleta.pdf Acesso em junho de 2025.
Portal do Agronegócio. Mastite clínica e subclínica: entenda o que as diferenciam e suas principais características. Disponível em: https://www.portaldoagronegocio.com.br/tecnologia/pesquisas/noticias/mastite-clinica-e-subclinica-entenda-o-que-as-diferenciam-e-suas-principais-caracteristicas Acesso em junho de 2025.
Fundação Roge. Mastite clínica e subclínica: sintomas, prevenção e tratamento. Disponível em: https://www.fundacaoroge.org.br/blog/mastiteclinicaemastitesubclinica Acesso em junho de 2025.